Entrámos mal no jogo, provavelmente a acusar a pressão do dérbi, mas a verdade é que fomos nós quem chegamos ainda cedo à vantagem. No entanto, o adversário estava mais pressionante e agressivo e em contra-partida a nossa equipa estava irreconhecível. Apesar de estar mais perigoso, o adversário só conseguiu marcar fruto de 2 infelicidades nossa.
Após uma péssima primeira parte, provavelmente a pior da época, em que nada saiu bem, os da casa venciam ao intervalo. Refrescámos as ideias e fomos alertados para a posição que tínhamos a defender.
Em consequência entrámos para a segunda parte com uma cara completamente diferente e determinados em inverter o rumo do jogo, querendo justificar o momento de forma e dignificar a nossa camisola. Como tal, esta segunda parte só deu praticamente Burgães. Entrámos pressionantes e encostámos o adversário às cordas. Finalmente começávamos a conseguir impor o nosso jogo. A partir daqui deu-se uma série de investidas nossas em que Guarda-Redes, postes ou jogadores do Lordelo sobre a linha pareciam ter íman e a bola recusava-se a entrar. Quando finalmente conseguimos o empate, vimos o adversário pouco depois chegar à nossa baliza com perigo quase pela primeira vez na segunda metade e em mais um lance de pura infelicidade nossa (auto/golo) repor a vantagem. Até ao fim voltamos ao massacre com a nossa equipa a fazer das tripas coração para conseguir marcar, mas sem efeito.
Derrota injusta, mas a verdade é que há que ser enormes nas vitórias e nas derrotas e como tal há que levantar a cabeça e continuar a nossa caminhada, dignificando a camisola, somando vitórias e mostrando que este resultado foi um acidente de percurso.
Golos: Pedro N; Tiago.
1,2,3! BURGÃES, BURGÃES, BURGÃES!
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